Posted on 4 de mai. de 2012 · Leave a Comment
Eu sempre entendi a diferença entre amor e paixão. Todo
mundo sabe a diferença, só que eu acho que nossa essência, a forma como vemos
as coisas adiciona adendos a forma como cada um encara essa diferença.
No fim uma coisa que todo mundo sabe do mesmo jeito se torna diferente pra cada
um.
Mentira, nem sempre eu soube a diferença. Aprendi com uns 12 anos, primeiros “paqueras”
e alguns filmes de comédia romântica. Sabia, mas não sabia explicar. Talvez
agora eu tenha aprendido.
Passei a encarar amor e paixão como dois tipos de porres diferentes.
O amor como aquele tipo que você sai pra balada jurando que não vai tomar
muitos drinks ou as vezes se prometendo que naquela noite vai se esbaldar.
Então vem o primeiro estágio do porre, alegria excessiva, animação, como se só
aquele momento existisse e as conseqüências dele no dia seguinte fossem
insignificantes.
No próximo estágio você passa a não ter total consciência das coisas,sabe que ta
ficando perigoso, mais ah, já começou
mesmo, melhor seguir adiante.
No próximo te tiram a bebida e as náuseas e tonturas causadas por ela começam.
A noite acaba, a bebida também. Mas as conseqüências não. Você precisa de ajuda
pra achar o caminho de casa. E no outro dia acorda de ressaca. Alguns prometem
não fazer nunca mais, outros erradamente tomam outro porre daqueles, com a
certeza de que a melhor cura pra uma ressaca é um próximo porre.
Se esquecem que o corpo precisa de descanso pra se recompor.
Um porre pra curar a ressaca do porre anterior. Como um novo amor pra curar as
feridas do último.
A Paixão não. Ela é aquele porre que você sai pra se divertir. Bebe um pouco e
quando já esta feliz o suficiente...livre o suficiente, para. Curti o efeito
até quando durar, e depois vai embora tranqüila, sabendo o caminho de casa. Sem
ter a necessidade de um ombro pra te guiar, no máximo uma companhia pra ir com
você pelo caminho de casa comentando o quanto foi divertido. E só. Sem ressaca,
dor de cabeça ou arrependimento no outro dia. Sem a impressão de que a noite
foi desperdiçada.
Com a certeza de que foi bom o suficiente pra se repetir dali um tempo.
Você entende? Sem corações partidos, sem tempo perdido, sem dor.
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